quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oásis

Poema antigo, de uma época de puro sofrimento fantasioso (rsrs)! Dividi entre parte 1 e parte 2. Como o poema tem por volta de uns 6 a 7 anos ignorem alguns detalhes amadores! Desde já agradeço a todos pelo carinho e pelos elogios! Fiquem com o poema agora....

Oásis (Parte 1)

Por mais forte que sempre seja
Pela imensidão, fora do alcance da visão
De todas as vezes que pensei ter lutado
Das vezes que lutei, não foram o bastante!

Agora me encontro em desespero
Não vejo nada que me ampare
Olho para o lado e o que vejo?
Areia e mais areia!

Me cercam de todos lados
Mas no entanto, me sinto só
Nada mais deserto que o próprio deserto
Nada mais frio que o meu coração, vazio.

Me deixo cair
Não sei se poderei me levantar
A angústia me corrói e desapareço na areia
As sombras das aves negras me perturbam!

E ao fechar os olhos
E por fim me entregar
Sinto briza leve
Creio, não é miragem!

Aquela imagem doce me conforta
Então me teletransporta
Em meio a tanta solidão no triste imenso deserto
Me vejo no paraíso.


Leo Junio



by @LeoJunioS

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